Elevação do Acre à categoria de Estado: 15 de junho

Em 15 de junho de 1962 o presidente da República João Goulart assinava em Brasília a Lei nº 4.070, que elevou o território do Acre à categoria de Estado e garantiu a autonomia para escolher seus dirigentes, arrecadar impostos e estabelecer suas leis.

Até então, o Acre, mesmo tendo conquistado sem apoio do governo federal o direito de ser Brasil, ainda não podia elaborar sua própria Constituição e muito menos eleger seus governantes. O dia 15 de junho de 1962 é, considerado pelos historiadores, a segunda data mais importante da história deste Estado, perdendo apenas o início da Revolução Acreana, o 6 de Agosto.

Com a assinatura do Tratado de Petrópolis, em 17 de novembro de 1903, o Acre é anexado ao Brasil, mas na condição de território. Na época, o Acre era o maior produtor de borracha, exportava para os principais países industrializados, mas toda a arrecadação dos impostos ia para os cofres federais. Diante da decisão do governo federal de transformar o Acre em território federal, surgiram os movimentos autonomistas, marcantes na história do Acre.

Por diversas vezes os acreanos se revoltaram e deram início a movimentos de contestação, uns mais radicais outros mais brandos, que pediam principalmente autonomia política para os acreanos. A primeira fase desse movimento dura até 1920. Essa fase foi caracterizada por revoltas, deposição violenta dos maus governantes e vítimas fatais. O período é crítico para o Acre que passava por uma forte crise econômica e política. Dois episódios são importantes para consolidar a primeira etapa da luta pela autonomia política do então território.

Em 1910, em Cruzeiro do Sul, acontece a primeira revolta autonomista contra o então prefeito acusado de má gestão pública. Pela primeira vez a população de uma cidade acreana se rebela contra a situação, toma o poder e durante 100 dias governa o município com o apoio de alguns coronéis de barranco. Depois deste período, o Exército intervém retoma a cidade em batalha que deixa feridos e causa pelo menos uma morte.

O segundo fato importante dentro deste contexto ocorre em Sena Madureira, pelos mesmos motivos que impulsionaram a revolta em Cruzeiro do Sul: governo mal intencionado e autoritário. Desta vez a população, além de tomar o poder, aplicou como castigo ao gestor deposto a deportação de balsa descendo o rio Purus. Em pouco tempo, o município foi alvo de bombardeio de navios da Marinha e a cidade retomada.

A segunda fase tem sua origem em 1934 quando da reforma constitucional. Os acreanos acreditavam que era esta a oportunidade de ser corrigida uma injustiça histórica com a transformação do território em Estado, mas o Acre alcança apenas o direito de eleger dois deputados federais. “Foi um cala boca aos acreanos, mas também o momento de organização institucional e reivindicação dos direitos políticos”, explica o historiador Marcos Vinícius das Neves. Na ocasião, os jornais circulam fazendo referência ao Acre como Estado. Com acesso ao Congresso Nacional, os acreanos pareciam ter a possibilidade de reverter a situação legalmente.

É justamente nas décadas de 30 e 40 que o movimento recua e perde um pouco sua força, pressionado pela volta de um novo ciclo da borracha. As pessoas voltavam a se ocupar do dinheiro que começava a entrar novamente com a produção da borracha.

Somente em 1957, o deputado federal Guiomard Santos apresenta o projeto de Lei de elevação à estado na Câmara. Dessa data em diante tem início efetivamente a terceira fase do movimento autonomista . Forma-se então o Comitê Pró-autonomia acreana para dar base de sustentação ao projeto de Lei. De 1957 a 1962, o Movimento Autonomista ganha muita força e os membros do comitê entram em intensa atividade.

Logo em seguida à assinatura da Lei 4.070, são convocadas eleições gerais para governador e deputados. Os constituintes teriam 120 dias para elaborar a carta constitucional do Estado do Acre. Caso não o fizessem passaria a vigorar no Acre a constituição do Estado do Amazonas. Em 1° de março de 1963 foi promulgada a primeira constituição do Estado e toma posse o primeiro governador constitucional, o professor de Filosofia José Augusto de Araújo, contrariando todas as expectativas e prognósticos já que o outro candidato era Guiomard Santos, o “pai” de todos os acreanos.

Fonte: Agência de Notícias do Acre

Dia dos namorados

Seu surgimento foi em homenagem aos deuses Juno e Lupercus, conhecidos como os protetores dos casais. No dia 15 de fevereiro, faziam uma festa a estes, agradecendo a fertilidade da terra, os rapazes colocavam nomes de moças em papeizinhos para serem sorteados. O papel retirado seria o nome de sua esposa.

Como muitos casais apaixonados eram impedidos por suas famílias de casarem-se, um padre de nome Valentino passou a realizar matrimônios às escondidas, quando os casais fugiam, para que não ficassem sem receber as bênçãos de Deus.

Com isso, o dia 14 de fevereiro passou a ser considerado o dia de São Valentin (Valentine’s Day), em homenagem ao padre, sendo comemorado nos Estados Unidos e na Europa como o dia dos namorados.

A divulgação da data no Brasil foi feita pelo empresário João Dória, que havia chegado do exterior. Representantes do comércio acharam uma ótima ideia para aquecer as vendas e escolheram o dia 12 de junho para ser o dia dos namorados em nosso país. A data foi escolhida às vésperas do dia de santo Antônio, o santo casamenteiro.

As pessoas apaixonadas costumam presentear seus namorados ou cônjuges, a fim de mostrar todo o amor que sentem.

Nessa data, os casais saem para trocar presentes e comemorar, com um jantar romântico, a paixão que sentem um pelo outro, a afetividade e o amor, como forma de agradecer o companheirismo e a dedicação entre ambos.


Mas existem várias formas de comemorar o dia dos namorados. Mandar flores, cestas de café da manhã, uma cesta de happy hour para degustarem juntos, mensagens por telefone, serenatas, fazer uma pequena viagem, passar um dia em uma casa de relaxamento (SPA), dentre outras.

O importante é usar a criatividade e o romantismo!

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

OBMEP 2012

Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Pública
Os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, entregam o prêmio ao aluno Hector Rocha, medalhista de ouro na 7ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). Foto:Wilson Dias/ABr

A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) é um projeto criado para estimular o estudo da Matemática entre alunos e professores de todo o país. Promovida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e pelo Ministério da Educação (MEC), é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).
Voltada para a escola pública, seus estudantes e professores, a OBMEP tem o compromisso de afirmar a excelência como valor maior no ensino público. Suas atividades vêm mostrando a importância da Matemática para o futuro dos jovens e para o desenvolvimento do Brasil.
A OBMEP é dirigida aos alunos de 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e aos alunos do Ensino Médio das escolas públicas municipais, estaduais e federais, que concorrem a prêmios de acordo com a sua classificação nas provas. Professores, escolas e Secretarias de Educação dos alunos participantes também concorrem a prêmios.

Divisão em Níveis

Os alunos participantes da OBMEP são divididos em 3 níveis, de acordo com o seu grau de escolaridade, como a seguir:
Nível 1
alunos matriculados no 6º ou 7º ano do Ensino Fundamental, no ano letivo correspondente ao da realização das provas.
Nível 2
alunos matriculados no 8º ou 9º ano do Ensino Fundamental, no ano letivo correspondente ao da realização das provas.
Nível 3
alunos matriculados em qualquer série do Ensino Médio, no ano letivo correspondente ao da realização das provas.
A OBMEP é desenvolvida em duas fases:
Primeira Fase
prova objetiva (múltipla escolha). Participam dessa fase todos os alunos inscritos por suas escolas.
Segunda Fase
prova discursiva. Para essa fase classificam-se 5% dos alunos com melhor desempenho em cada Nível na 1ª Fase.
Cabe a cada escola selecionar os alunos com melhor desempenho na Primeira Fase e que participarão da Segunda Fase, como também fixar previamente critérios de desempate a serem aplicados, quando necessário, de modo a não exceder sua cota de 5% em cada nível.

 Premiação


Alunos na cerimônia local de premiação da OBMEP 2010, no estado de Mato Grosso do Sul.
A OBMEP premia alunos, professores, escolas e secretarias de educação. Essa premiação baseia-se exclusivamente no resultado das provas da Segunda Fase. As notas da Primeira Fase não são utilizadas na classificação final.
A premiação de alunos totaliza 500 medalhas de ouro, 900 medalhas de prata, 1800 medalhas de bronze. Além disso, são concedidos certificados de Menção Honrosa a até 30.000 alunos.
Medalhas de Ouro
são concedidas 500 medalhas de ouro aos alunos das escolas municipais, estaduais e federais que obtiverem as 200 primeiras pontuações na classificação nacional nos níveis 1 e 2 (200 para cada nível); e 100 medalhas de ouro aos alunos que obtiverem as 100 primeiras pontuações no nível 3.
Medalhas de Prata
são concedidas 900 medalhas de prata aos alunos das escolas municipais, estaduais e federais que obtiverem as 300 melhores pontuações na classificação nacional, a partir do 201º lugar nos níveis 1 e 2, e a partir do 101º no nível 3.
Medalhas de Bronze
excluídos os medalhistas de ouro e de prata, são concedidas 1800 medalhas de bronze aos:
  • 15 alunos, 5 de cada nível, de escolas municipais e estaduais que obtiverem as primeiras colocações em seu respectivo Estado, totalizando 405 medalhas de bronze.
  • alunos de escolas municipais, estaduais e federais que obtiverem as 465 melhores pontuações, em cada um dos três níveis, a partir do 501º lugar da classificação nacional para os níveis 1 e 2, e a partir do 401º lugar da classificação nacional para o nível 3, excluídos os 405 alunos citados acima, totalizando 1395 medalhas de bronze.
Certificados de Menção Honrosa
concedidos a até 30.000 alunos de maior pontuação nacional que não forem contemplados com medalhas de ouro, prata e bronze.
(Em 2012, a premiação totalizará 500 medalhas de ouro, 900 medalhas de prata, 3100 medalhas de bronze e até 46.200 certificados de Menção Honrosa. Os critérios para distribuição das medalhas também mudou, levando em consideração se a escola utiliza algum processo seletivo para admissão dos alunos. Maiores informações podem ser obtidas no regulamento da OBMEP: http://www.obmep.org.br/regulamento.html)
Premiação dos Professores
são premiados 127 (cento e vinte e sete) professores. Em 2011, cada professor premiado recebe um computador portátil, com pacote de programas livres relacionados ao ensino de matemática.
A premiação dos professores está vinculada à premiação dos alunos. O professor de Matemática de cada aluno premiado receberá pontos, de acordo com os seguintes critérios:
a) cinco pontos para cada aluno premiado com medalha de ouro;
b) quatro pontos para cada aluno premiado com medalha de prata;
c) três pontos para cada aluno premiado com medalha de bronze;
d) um ponto para cada aluno premiado com menção honrosa.
Os 127 professores premiados são:
a) 54 professores (dois para cada UF) de escolas municipais e estaduais que obtiveram a maior pontuação em sua UF;
b) 46 professores de escolas municipais e estaduais com o maior número de pontos na classificação nacional, independentemente da UF (excluídos os premiados no item acima);
c) 27 professores de escolas federais, um para cada UF, com o maior número de pontos dentre os professores das escolas federais de sua respectiva UF.
Premiação das Escolas
está vinculada à premiação de seus alunos e aos pontos obtidos, conforme os seguintes critérios:
a) cinco pontos para cada aluno premiado com medalha de ouro;
b) quatro pontos para cada aluno premiado com medalha de prata;
c) três pontos para cada aluno premiado com medalha de bronze;
d) um ponto para cada aluno premiado com menção honrosa.
Em 2011 serão concedidos 1 (um) computador portátil, com pacote de programas livres relacionados ao ensino de matemática, e kit de projeção móvel (datashow) a 81 (oitenta e uma) escolas municipais ou estaduais (três para cada UF) que alcançarem o maior número de pontos em suas respectivas UFs.
Observação - Os prêmios acima descritos não serão concedidos à escola premiada na OBMEP 2011 que já tenha sido premiada com itens similares nas edições da OBMEP 2006, 2007 e 2008. Essa escola, receberá, então, um troféu alusivo à sua premiação.
Premiação das Secretarias de Educação
A pontuação das Secretarias Municipais de Educação é a média aritmética dos pontos obtidos por todas as escolas municipais a ela vinculadas inscritas na Segunda Fase da OBMEP.
São concedidos, em cada UF, troféus às 2 secretarias municipais que obtiverem maior pontuação em sua respectiva UF, totalizando 52 secretarias municipais.
São concedidos troféus às 5 secretarias estaduais de educação (1 por cada região geográfica) que obtiverem maior pontuação em sua região geográfica (Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste).

 Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC)

A Iniciação Científica é um programa criado pelo CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico para despertar nos jovens o gosto pela ciência, e motivá-los na escolha profissional por carreiras científicas e tecnológicas. O Programa de Iniciação Científica Jr. da OBMEP (PIC) tem duração de 1 ano e é dirigido aos 3.200 (três mil e duzentos) alunos medalhistas de ouro, prata e bronze de cada ano. Os medalhistas que acompanham todas as etapas do PIC recebem a Bolsa de Iniciação Científica Jr. concedida pelo CNPq com valor mensal de R$ 100,00. O PIC é desenvolvido em encontros presencias e pela internet, através do forum da OBMEP, que permite a discussão virtual do conteúdo matemático escolhido para a iniciação científica. Ver no regulamento os requisitos para o recebimento para a bolsa.

1ª FASE DA OBMEP 2012 NA DJALMA BATISTA










DESTAQUE

1º SOLETRANDO INTEGRAL 2019 DA ESCOLA DJALMA DA CUNHA BATISTA.

                  Motivação. Está aí uma palavra que acompanha o trabalho do professor em sala de aula. Ele precisa motivar seus alunos, ...

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